quinta-feira, 10 de julho de 2014

ISRAEL BOMBARDEIA GAZA

Como bombardeia os não judeus da Palestina desde que existe como Estado. Não contente com os massacres e ocupações sofridas por aquele povo desde 1947-1948, continua com o genocídio,  hoje sem qualquer oposição por outros países. O facínora Ariel Sharon foi criticado pelos "colonos" de Gaza quando os evacuou em 2004 e 2005. Na realidade, foi para fazer como na operação "chumbo fundido" em 2008-2009, ter liberdade de bombardear civis e militantes a torto e a direito e invadir com "choque e pavor", a exemplo do que vem sendo feito por seus aliados estadunidenses em outras plagas. Veja este post do Opera Mundi

Ofensiva israelense contra Gaza já deixa ao menos 76 mortos e 500 feridos


Em três dias, quase 70% das vítimas fatais da Operação Margem Protetora são civis
Ao menos 76 palestinos morreram e outros 500 ficaram feridos na Faixa de Gaza desde o início da ofensiva militar israelense - na operação que ficou conhecida como Margem Protetora - que, somente na madrugada desta quinta-feira (10/07), atacou 108 novos alvos.

Caças e embarcações de guerra das Forças Armadas israelenses continuaram pela terceira noite consecutiva com os bombardeios no território palestino, segundo as testemunhas.

Agência Efe

Imagem de Gaza após nova bombardeio das forças israelenses


Conforme os relatos, desde a meia-noite os ataques incluíram casas de famílias de milicianos, assim como edifícios pertencentes ao Ministério do Interior do Hamas, veículos de militantes de facções armadas, terrenos e fazendas.

Moradores da Faixa de Gaza disseram que escutaram fortes explosões em cidades e aldeias de todo o território palestino, principalmente na Cidade de Gaza, enquanto as ambulâncias e as equipes de resgate se apressavam para transferir as vítimas para os hospitais.

O Exército israelense informou em comunicado que abateu um "terrorista do Hamas" no norte da Faixa de Gaza, que estava envolvido com o disparo de foguetes contra Israel. Também informou sobre outro ataque contra três milicianos da Jihad Islâmica, suspeitos de envolvimento na fabricação de foguetes de médio alcance, em uma operação que começou de madrugada.

O porta-voz do serviço do Ministério da Saúde em Gaza, Ashraf al Qedra, disse que a contagem dos mortos pelos bombardeios israelenses, em três dias de operação, subiu para 76 nas últimas horas, enquanto os feridos chegam a 500. Qedra detalhou que cerca de dois terços dos mortos e feridos são mulheres e crianças.

O funcionário acrescentou que o número de vítimas civis aumentou nas últimas 48 horas da ofensiva, pois Israel está fazendo ataques aéreos contra edifícios residenciais, assim como contra grupos de pessoas que se encontram no litoral.

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Ontem à noite, sete civis morreram - três mulheres e quatro crianças - em um bombardeio contra imóveis na cidade de Khan Yunes, no sul da Faixa de Gaza.

O Ministério do Interior em Gaza disse em um comunicado enviado aos meios de comunicação que aproximadamente 80 imóveis foram destruídos nos últimos três dias.

Desde a terça-feira, Israel calcula que cerca 750 alvos foram objeto de suas operações em Gaza. Por sua vez, o braço armado do Hamas, as "Brigadas de Ezedin al-Qassam", assumiu a autoria do lançamento de mais foguetes contra Tel Aviv e outras cidades do centro e do sul de Israel.

As sirenes voltaram a soar esta manhã em Tel Aviv e, de acordo com o Exército israelense, um foguete foi abatido em pleno voo pelas baterias antimísseis.

Além disso, o aeroporto internacional Ben Gurion, próximo dessa cidade israelense, sofreu hoje novamente com atrasos devido à ativação das sirenes que alertam sobre a iminência do impacto de um projétil.

Fontes militares israelenses calcularam em aproximadamente 360 os foguetes de alcances diferentes disparados do território palestino, dos quais 255 caíram em solo israelense e 67 foram interceptados pelo sistema antimísseis "Domo de Ferro". Por enquanto, os lançamentos de mísseis dos milicianos palestinos não provocaram vítimas fatais. 

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