quarta-feira, 21 de maio de 2014

QUINTA COLUNA: A "GREVE" DOS MOTORISTAS DE ÔNIBUS

O termo quinta coluna surgiu na guerra civil espanhola, referindo-se aos grupos que de dentro do território ainda controlado pela república, trabalhavam para as tropas fascistas de Franco e da Itália em 1936.

Cai como uma luva sobre a atuação das lideranças da grave dos caminhoneiros no Chile em 1973, que semeou o caos para preparar o caminho para a ditadura dos militares, Pinochet à frente. Mais tarde, comprovou-se que seus líderes receberam dinheiro e outras formas de apoio dos Estados Unidos. Há uma quinta coluna bem ativa na Venezuela, que inclusive já efetuou um golpe - rechaçado pelo povo em 2002, com conexões fortes com Washington.

A interdição dos ônibus em São Paulo por um grupo de motoristas muito bem organizados tem ululantes semelhanças com esses processos. Depois de a oposição - midiática e política - ter limitado o orçamento da cidade, um "grupo" de motoristas trata de na marra prolongar uma greve que já tinha conseguido um reajuste de salários muito acima da inflação.

Quem sabe "os motoristas" querem propiciar propostas de "governo forte" para limpar "a bagunça em que os governos do PT", desta vez a prefeitura de Fernando Haddad, "lançaram o país". Quem acredita na legitimidade desse grupo, que desautorizou o próprio sindicato e uma assembleia de motoristas que aceitou a proposta de aumento, não está apostando na democracia. E pode estar trabalhando em conjunto com agentes dos Estados Unidos, uma potência estrangeira que tem como um de seus objetivos manter países como o Brasil fracos e dependentes. Excluir esta última hipótese é como acreditar em Papai Noel. 

Esperem mais lances destes até as eleições.

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