quarta-feira, 28 de maio de 2014

NESTE CASO NÃO HÁ NECESSIDADE DE COMPAIXÃO

É necessário apenas que a justiça não seja odienta como está sendo, incitada e aplicada por gente odienta. Do Blog de José Dirceu

Genoino piora e seu quadro clínico é preocupante. Defesa pede prisão domiciliar


Ante a piora do quadro clínico do ex-deputado José Genoino desde seu retorno ao complexo da Papuda, em Brasília, no último dia 1º, a defesa do ex-deputado recorreu ao plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) para que os ministros avaliem o pedido de prisão domiciliar. Genoino, como todos sabem, sofre de um problema no coração e foi submetido, no ano passado, a uma cirurgia de correção da aorta.
Ele cumpriu os primeiros meses de sua sentença na casa de familiares, em Brasília, mas no feriado do 1º de maio, o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, determinou sua volta à Papuda. No documento, o advogado do ex-deputado, Luiz Fernando Pacheco afirma que “o sentenciado apresentou piora em seu quadro clínico desde seu retorno ao presídio”.
Segundo o advogado, o cardiologista de Genoino, Dr. Geniberto Piva Campos, garantiu que os resultados de exames evidenciam que “o ambiente doméstico seria o lugar mais adequado para o tratamento do paciente, nesta fase da evolução de sua enfermidade”. A defesa anexou ao pedido laudo assinado pelo cardiologista Geniberto,  que aponta “alto risco cardiovascular” para Genoino.
Ao STF foi encaminhado ontem, também, uma ação de descumprimento de preceito fundamental por parte de advogados do PT (saiba mais aqui). Uma  petição dirigida ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, pela qual o PT solicita a revogação da exigência de que o preso em regime semiaberto, com pena inferior a oito anos, seja obrigado a cumprir 1/6 da pena antes de obter autorização para realizar trabalho externo.
Segundo Rui Falcão, presidente do PT, caso o Supremo decida em conformidade com a ação, “cairão por terra” todos os argumentos do ministro Joaquim Barbosa. “Ele (Barbosa) não só está determinando a volta dos nossos companheiros, e de outros, que estavam no regime semiaberto, mas (o que determina) pode ter efeito e fazer com que em torno de cem mil presidiários saiam do regime de trabalho e tenham de voltar às prisões. Isso seria um contrassenso”, afirmou Rui Falcão.


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