segunda-feira, 27 de maio de 2019

COMENTÁRIOS SOBRE O 15M E O 26M



A LUTA É MUITO MAIOR

Do que contra Bolsonaro, e quem quer um país melhor tem que conhecer o verdadeiro tamanho da esquerda.

Também não é só contra a elite brasileira.

Ambos são coisas pequenas diante da tarefa necessária, que tem o tamanho do Brasil.

Na realidade a prioridade é salvar (parte) do planeta e tratar de garantir espaço para (alg)uma civilização.

Isto implica fazer escolhas, por exemplo, das partes a serem salvas.

Em tratar de enxergar um mundo viável a ser alcançado pela humanidade e se for possível enxergar, com vista para um equilíbrio social que hoje se mostra como uma utopia distante.

Identificar com quem dá fazer a jornada, que é longa.

Que é gente de todo o mundo: com a maior parte, nem haverá contatos diretos, mas são da tribo. As pautas em comum vão sendo formuladas na medida das necessidades das lutas de resistência, e em das conquistas. Trata-se de novas formas das velhas lutas de classes.

A extrema direitização e a fascistização de grandes parcelas da população são fenômenos mundiais, que têm características muito semelhantes na Américas, Europa, Índia, Filipinas entre outros lugares. Claro que precisa lutar contra todo esse pessoal, começando por identificar e deixar de fora dos debates que é necessário travar na sociedade.

Parte dos fascistas atuais é recuperável, claro. Dom Helder Câmara, o criador da CNBB e resistente inspirador contra a ditadura de 1964, foi integralista na juventude. O escritor e jornalista italiano Curzio Malaparte foi fascista até começar a ver melhor as coisas durante a Segunda Guerra Mundial. Mas até que tenham seu momento de iluminação e demonstrem isso, têm que ser devidamente mentidos à distância. Gente como os que participaram da micareta do dia 26 de maio.

Afinal, já tem bastante gente consciente e que quer somar e agir, resistindo à ofensiva neoliberal e fascista e montando as condições para lutar por um Brasil e um Mundo melhor.

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