sexta-feira, 28 de junho de 2013

SOCIEDADE DIVIDIDA

Temos constatado, nós da ala minoritária da classe média que não apoia o capital (pelo menos não o seu domínio absoluto) e apoia a redução da pobreza (razoável) e a redução da desigualdade (pequena, mas notável) que vem ocorrendo no Brasil sob os governos Lula e Dilma, que nossa relação com a outra ala, a majoritária, está-se tornando um diálogo de surdos.

A coisa fica dolorosa quando essa divisão aflora nas relações dentro das famílias, de relações de amizade e até as de simples simpatia. Meu primo falou disso em e-mail, eu tenho sentido em diferentes graus com diferentes pessoas. 

Poderia haver discussões abertas, como as que ocorrem por vezes em círculos acadêmicos ou em contendas de futebol que não incluam fanáticos. Essas discussões enriqueceriam as duas partes, poderiam ser difíceis mas não trariam maiores consequências para o cimento social entre as pessoas. Não é o que vem ocorrendo quando discutimos através da brecha que parece cada vez aumentar separando os dois lados da divisão sobre as manifestações e o apoio das pessoas a elas.

 Para ilustrar o caráter dessa brecha, aqui vão dois links: do Conversa Afiada, e do blog Opera Mundi. Deixei claro em que ala da classe média me situo?

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