A VICE DA VENEZUELA

Do Counterpunch. No fim do texto original, uma tradução Google sem revisão.

The Real Venezuela: Dignified, Indivisible and Truthful

by NINO PAGLICCIA

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Photograph Source: U.S. Department of State from United States – Public Domain

All those wondering who is in charge in Venezuela, should stop reading the biased and confusing corporate media and should look at who represents the country at the United Nations. The UN is not a perfect institution but it is one that is clear on the issue of membership despite powerful attempts at obfuscating that clarity.

Much media effort has been put in creating the illusion that the legitimate Venezuela is the one “ruled” by a self-appointed (read, unelected) interim (read, for an undefined term) president that presides with no army, no cabinet, no judicial and no recognized congress. His name is hardly recognized in Venezuela were it not for the unrelenting promotion by his major supporter, the United States government.

As we are still grappling with an old geopolitical world model that has left us with divided regions and countries, North vs. South, East vs. West, and Western vs. the rest, now we can add a new type of division, Real vs. Virtual. The “virtual” illusionary Venezuela defined above has no territory that controls, and its supporters have a programmatic agenda that is only based on negating, ignoring and disregarding the reality that surrounds them in the hope that it will go away.

At the UN General Assembly last September there was no ambiguity. The legitimate government of President Nicolas Maduro of the Bolivarian Republic of Venezuela was represented by its Vice President Delcy Rodriguez despite a reported attempt to prevent her from addressing the 74^th UNGA. Foreign Minister Jorge Arreaza, Vice Foreign Minister Carlos Ron, and Venezuela’s Ambassador to the UN Samuel Moncada were also part of the Venezuelan delegation.

An undetermined group of delegates walked out of the hall as Rodriguez approached the podium to give her speech. The simultaneous action showed a deliberate intent and possibly prior agreement. More importantly, to a keen observer it showed contempt not against the speaker, as suggested, but against the ideal of an institution that is supposed to be a forum for voicing official positions, disagreements, reclamations and ideologies for the whole world to hear, consider and build upon.

Those delegates were free to walk out and we know that eventually they will end up reading Rodriguez’s speech. However, in the context of the United Nations this was more a statement that they did not accept the spirit of the UN Charter and opted to temporarily exclude themselves from that institution. In doing so, they negated, ignored and disregarded the reality and legitimacy of the United Nations. They superimposed their attitude towards Venezuela on the institution of the UN.

In contrast, Delcy Rodriguez made reference to the UN as the “sacred enclosure for public international law”, and recognized the UN as the space for direct communication without the mediation of compromised media. During her speech she invoked several times the UN Charter by affirming that the unilateral coercive measures (sanctions) imposed by the US on several nations are against the UN Charter. They are indeed. Only “between 2015 and 2019 the US government has imposed more than 350 unilateral coercive measures against Venezuela” including individuals and institutions.

Delcy Rodriguez is a powerful communicator. She has been instrumental in defending Venezuela as the country’s representative at the OAS against the repeated attempts of the organization’s Secretary General to condemn Venezuela for violating the Democratic Charter. Her solid and convincing arguments prevented a majority vote against Venezuela albeit unwittingly forced the creation of the “Lima Group” as a splinter group of that body.

Eventually, Venezuela decided to withdraw from the OAS but the government has consistently defended and abided to the charters of all the international bodies it belongs to. It has become a trademark of the Venezuelan delegates to flag the organization’s Charter whenever they refer to it. In fact, Rodriguez, flagging the UN Charter booklet in her right hand, made her final point, “Venezuela asks for an investigation over all the infamous violations of the UN Charter by the United States.”

In her speech, Rodriguez effectively addressed the US financial system as the root cause of induced economic crisis in the world: “There is a new kind of terror or state terrorism imposed on people that does not use bombs but banks and financial institutions that can simply reach for a key on the keyboard in our digital era.” “It is the [US] Treasury Department the Economic Pentagon that militarizes the international relations…to impose regime changes”. She added that between 2015 and 2018 Venezuela has lost $130 billion that could have been used to satisfy the needs of the population through the “Bolivarian socialist model.”

The Venezuelan Vice President addressed credibly all major issues that affect the Bolivarian socialist model, but perhaps she achieved the greatest score in credibility when she convincingly refuted the accusations of Colombian President Ivan Duque that Nicolas Maduro was directly responsible for his “support for criminal and narcoterrorist groups operating in Venezuela to attack Colombia.” To make his point Duque produced photo “evidence” during his speech at the UNGA. The photos were immediately proven to be taken in Colombia instead. The abrupt dismissal of the Colombian intelligence chief who provided the photos fully confirms one of a long history of lies to discredit the Maduro government.

As Rodriguez said, Venezuela is “dignified and indivisible.” We believe that what distinguishes the real Venezuela from its imaginary illusion created by the US are precisely those qualities in addition to being truthful.

A Venezuela Real: Digna, Indivisível e Verdadeira

por NINO PAGLICCIA 

Fonte da fotografia: Departamento de Estado dos EUA dos Estados Unidos - Public Domain

Todos aqueles que se perguntam quem está no comando da Venezuela devem parar de ler a mídia corporativa tendenciosa e confusa e devem olhar para quem representa o país nas Nações Unidas. A ONU não é uma instituição perfeita, mas é clara sobre a questão dos membros, apesar de poderosas tentativas de ofuscar essa clareza.

Muito esforço da mídia foi feito para criar a ilusão de que a Venezuela legítima é aquela “governada” por um presidente interino (leia-se, não eleito) autonomeado (leia-se, não eleito), interino (leia-se, por prazo indeterminado), que preside sem exército, sem gabinete, sem congresso judicial e não reconhecido. Seu nome é dificilmente reconhecido na Venezuela, não fosse a promoção incansável de seu principal apoiador, o governo dos Estados Unidos.

Como ainda estamos lidando com um antigo modelo geopolítico do mundo que nos deixou regiões e países divididos, norte x sul, leste x oeste e oeste x resto, agora podemos adicionar um novo tipo de divisão, Real x . Virtual. A ilusória "virtual" Venezuela definida acima não tem território que controla, e seus apoiadores têm uma agenda programática baseada apenas em negar, ignorar e desconsiderar a realidade que os cerca, na esperança de que ela desapareça.

Na Assembleia Geral da ONU, em setembro passado, não havia ambiguidade. O governo legítimo do presidente Nicolas Maduro, da República Bolivariana da Venezuela, foi representado por sua vice-presidente Delcy Rodriguez, apesar de uma tentativa relatada de impedir que ela se dirigisse à 74ª AGNU. O ministro das Relações Exteriores Jorge Arreaza, o vice-ministro das Relações Exteriores Carlos Ron e o embaixador da Venezuela na ONU Samuel Moncada também fizeram parte da delegação venezuelana.

Um grupo indeterminado de delegados saiu do salão quando Rodriguez se aproximou do pódio para fazer seu discurso. A ação simultânea mostrou uma intenção deliberada e, possivelmente, um acordo prévio. Mais importante, para um observador atento, ele mostrou desprezo não contra o orador, como sugerido, mas contra o ideal de uma instituição que deveria ser um fórum para expressar posições oficiais, discordâncias, reclamações e ideologias para o mundo inteiro ouvir, considerar e construir sobre.

Esses delegados estavam livres para sair e sabemos que acabarão lendo o discurso de Rodriguez. No entanto, no contexto das Nações Unidas, foi mais uma afirmação de que eles não aceitavam o espírito da Carta da ONU e optaram por se excluir temporariamente dessa instituição. Ao fazê-lo, negaram, ignoraram e desconsideraram a realidade e a legitimidade das Nações Unidas. Sobrepuseram sua atitude em relação à Venezuela na instituição da ONU.

Em contraste, Delcy Rodriguez fez referência à ONU como o “recinto sagrado do direito internacional público” e reconheceu a ONU como o espaço para a comunicação direta sem a mediação da mídia comprometida. Durante seu discurso, ela invocou várias vezes a Carta da ONU, afirmando que as medidas coercitivas unilaterais (sanções) impostas pelos EUA a várias nações são contra a Carta da ONU. Elas são, de fato. Somente "entre 2015 e 2019, o governo dos EUA impôs mais de 350 medidas coercitivas unilaterais contra a Venezuela", incluindo indivíduos e instituições.

Delcy Rodriguez é uma poderosa comunicadora. Ela tem sido fundamental na defesa da Venezuela como representante do país na OEA contra as repetidas tentativas do Secretário-Geral da organização de condenar a Venezuela por violar a Carta Democrática. Seus argumentos sólidos e convincentes impediram uma votação majoritária contra a Venezuela, embora involuntariamente tenha ensejado a criação do "Grupo Lima" como um grupo dissidente desse órgão.

Eventualmente, a Venezuela decidiu se retirar da OEA, mas o governo sempre defendeu e cumpriu as cartas de todos os organismos internacionais a que pertence. Tornou-se uma marca registrada dos delegados venezuelanos sinalizar a Carta da organização sempre que eles se referem a ela. De fato, Rodriguez, sinalizando o livreto da Carta da ONU em sua mão direita, afirmou: "A Venezuela pede uma investigação sobre todas as infames violações da Carta da ONU pelos Estados Unidos".

Em seu discurso, Rodriguez abordou efetivamente o sistema financeiro dos EUA como a causa raiz da crise econômica induzida no mundo: “Existe um novo tipo de terror ou terrorismo de Estado imposto a pessoas que não usam bombas, mas bancos e instituições financeiras que podem simplesmente buscar uma tecla no teclado em nossa era digital. ”“ É o Departamento do Tesouro dos EUA o Pentágono Econômico que militariza as relações internacionais ... para impor mudanças de regime ”. Ela acrescentou que, entre 2015 e 2018, a Venezuela perdeu US $ 130 bilhões que poderiam ter sido usados ​​para satisfazer as necessidades da população por meio do "modelo socialista bolivariano".

A vice-presidente venezuelana abordou com credibilidade todas as principais questões que afetam o modelo socialista bolivariano, mas talvez ela tenha atingido a maior pontuação em credibilidade ao refutar de forma convincente as acusações do presidente colombiano Ivan Duque de que Nicolas Maduro era diretamente responsável por seu “apoio a criminosos e grupos narcoterroristas que operam na Venezuela para atacar a Colômbia. ”Para expressar sua opinião, Duque produziu“ evidências ”fotográficas durante seu discurso na AGNU. Foi imediatamente provado que as fotos tiradas na Colômbia. A demissão abrupta do chefe de inteligência colombiano, que forneceu as fotos, confirma totalmente uma longa história de mentiras para desacreditar o governo de Maduro.

Como Rodriguez disse, a Venezuela é "digna e indivisível". Acreditamos que o que distingue a Venezuela real de sua ilusão imaginária criada pelos EUA são precisamente essas qualidades, além do fato de serem verdadeiras.