quinta-feira, 8 de novembro de 2018

A HORDA ANTIPETISTA


Ou HAP.

São antipetistas, anticomunistas, antissocialistas, anti-intelectuais, preparando-se para assumir como força para esmagar qualquer força que se oponha ao domínio geral e irrestrito do capital financeiro e do seu grande impulsionador, o governo dos EUA.

Ideias, percepções, sabedorias, opiniões, não existem isoladas, mas compartilhadas ou oferecidas para serem compartilhadas. Aglutinam pessoas, em patotas, ou em vagos bandos. No mundo formal, estariam em grupos de interesse como sindicatos, movimentos populares, partidos, escolas de pensamento filosófico e científico. Hoje são criadas e disseminadas através das redes sociais.

Manipulações da publicidade comercial distorcem necessidades, desejos, fantasias das pessoas. 
Produzem comportamentos que resultam em isolamento das pessoas, obesidade, diabetes. Desde sempre manipulações desse tipo também produzem doenças políticas.

Ações dos agentes de estado para além de seus deveres funcionais, sempre em conluios com políticos de direita e grandes empresários, no Brasil como no mundo, tendem a estruturar cada vez mais as ofensivas conservadoras.

Celulares ajudam a destruir o coletivo em favor do individual. Se sobrepõem e suplantam a possibilidade de troca direta de ideias entre pessoas, ou dentro de grupos de pessoas. Em lugar disso, funcionam como caixas de ressonância para preconceitos, medos, ódios.

Ideias vão sendo produzidas como vírus de guerra biológica.

Os componentes da HAP, com suas falsas notícias, contradições e fragilidade nas alegações, poderiam ser até divertidos. Mas as expressões de ódio em suas diversas formas de manifestação assustam. Para nós, os de fora da horda, eles não fazem sentido. Nem eles estão preparados para qualquer forma de discussão ou debate, quanto mais de aprendizado.

A horda na realidade são as hordas. Dos indivíduos atrás de seus celulares, dos grupos de agentes do estado destrambelhados (polícias, juízes, procuradores), bandos fascistas propriamente ditos. Professores dispostos a abrir guerra contra colegas, possivelmente na expectativa de ganho de posições em suas escolas e departamentos.

Na linha de frente, rinocerontes. Buscando afogar o pensamento crítico em um tsunami, que levaria de roldão a sociedade laica, e o primado da ciência sobre crenças religiosas manejadas pelos gananciosos pastores evangélicos neo pentecostais. 

Redes Sociais, ao mesmo tempo em que abrigam agrupamentos de estirpe neofascista, permitem níveis inéditos de monitoramento e controle no planeta pelos órgãos estadunidenses de inteligência. Isso decorre naturalmente da nacionalidade dessas mesmas redes, e do domínio do império sobre as rotas e avenidas da internet.

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