quinta-feira, 1 de setembro de 2016

DINÂMICA DO GOLPE

A fase mais recente começou com o mensalão, muito bem chamado de mentirão por Hildegard Angel. Nesse julgamento, em que o protagonismo dos grupos que dominam a mídia e a imprensa juntou-se às trapaças do ministro Joaquim Barbosa do STF e omissão ou má fé dos restantes componentes para transformar episódios de caixa 2 em tudo iguais aos que constavam das práticas dos outros partidos, marcadamente o PSDB e DEM, então na oposição. Ou seja, começou em 2005, já contando nessa época com o ativismo político dos procuradores gerais da república Antonio Fernando de Souza e Roberto Gurgel.

Mas ele é mais antigo. Tem quase a idade dos primeiros anos depois de os militares se retirarem dos cargos de poder direto. Sempre esteve na corrupção política - tolerada e escondida por polícias, procuradores, juízes e a mídia. Na violência policial e de jagunços no campo e nas cidades, na política  de segurança pública de governos estaduais e municipais. Nas formas atuais de fascismo, que nunca desapareceram, que vêm crescendo mais nos últimos tempos - e certamente terão um impulso renovado a partir da deposição da Dilma.

O Golpe esteve, está e vai permanecer entre nós por muito tempo. Ele tem suas bases nos interesses das classes dominantes e do império estadunidense. Para manter o máximo de mudanças positivas ocorridas nos últimos anos e direitos já antigos que supúnhamos assegurados é preciso combater o poder deles. Em todas as esferas de atuação.







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