sexta-feira, 18 de março de 2016

O QUE É UM FASCISTA? POR EXEMPLO, O GOVERNADOR ALCKMIN

Do jornal GGN

Alckmin dá largada à temporada de mortes em São Paulo


Jornal GGN – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do PSDB, resolveu ser mais democrático que a democracia e mais letal que as pragas do Egito. O tucano resolveu permitir que protestos anti-Dilma e pró-Dilma ocorram no mesmo local e no mesmo horário. Pergunto eu: ele tem noção que será responsabilizado em caso de morte de qualquer manifestante de qualquer lado?
Não contente com as vaias e urros que recebeu no dia 13 de março, na manifestação a que se diz pertencer, o governador resolve dar tratamento diferenciado aos manifestantes pró-Dilma só para angariar a simpatia dos que são anti-Dilma. Governador, acorde, isso não vai acontecer. A massa de direita não vai ser comprada com sangue. Sua biografia será definitivamente manchada com esta decisão insensata e impensada. Isso é pouco inteligente.
Como pode um governador, que tem em suas mãos a responsabilidade pela segurança pública, rifar vidas como se fossem partes de um jogo de tabuleiro em que não existirão vencedores? Serão vidas desperdiçadas em nome de uma aspiração política.
Acorde governador! Não é razoável mandar os cidadãos para o abatedouro de suas aspirações politicas. Cada um que for machucado, cada gota de sangue que manchar este chão, será debitado em sua conta. E se alguma morte ocorrer, será seu enterro politico. Sua responsabilização será criminal e moral. A história o jogará na lata de lixo.
Para a manifestação do dia 13, o governador agiu como governador e proibiu que turmas opostas se juntassem no mesmo espaço, garantindo o direito dos oposicionistas ao governo pudessem demonstrar seu descontentamento sem riscos. Foi uma decisão acertada e a manifestação já havia sido marcada com antecedência.
Pois bem. A manifestação pró-Dilma deveria seguir o mesmo raciocínio. Mas não. Num ato insano e tresloucado, o governador resolve soltar as bestas na rua, permitindo um confronto aberto pela cidade. Vai encarar, governador? Vai no enterro das vítimas fatais? Não vai governar de forma igual para os que votaram contra ou a favor de seu governo? Não vai ser homem, vai se fantasiar de moleque?
Alckmin  levou vaias no dia 13. Foi escorraçado da Paulista com um passa-moleque bem dado. Democracia serve para isso. Agora quer comprar a simpatia dos raivosos? Lembre-se, governador, eles estão fora de controle em sua raiva. E lembre-se que mortos e feridos entram para a sua biografia.
Além do mais, quando os movimentos que promovem a manifestação deste dia 18 procuraram o governador para que não houvesse duas manifestações no mesmo horário, a resposta foi afirmativa, de que não seria permitido. Agora é? Cuidado Alckmin, nem os raivosos o perdoarão se um deles for a vítima.
Se o governador foi vaiado tendo feito tudo para garantir a manifestação do dia 13, inclusive abrindo catracas do Metrô e passando a conta do prejuízo para a população, imagine como será tratado se houverem vítimas hoje.




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