terça-feira, 29 de março de 2016

COMBATE AO GOLPE

A resistência ao golpe em marcha (e em grande parte já dado em grande parte dos aparelhos do Estado, ao longo de muitos anos) deve ser dos setores politizados da população nas ruas do país, e do governo, através de uma ofensiva total no congresso para barrar o impeachment, e depois no STF, caso o carro dos picaretas de Cunha e Temer consiga comprar todos os parlamentares necessários, e passe.

Mas é necessário refletir sobre o conceito de golpe. Ele começou em 2013? Na realidade, é necessário olhar um pouco mais de longe e tentar compreender o conceito de democracia, que a grande maioria da esquerda contava como uma coisa concreta no Brasil, em vigência desde a eleição de Tancredo, ou desde a promulgação da constituição de 1988 ou desde a eleição do primeiro presidente por eleição direta, o Collor.

Só a possibilidade de a câmara aprovar o Impeachment já mostra que alguma coisa está podre na estrutura "democrática" do país. Juntemos o aparelhamento do Estado pela direita: polícias estaduais e federal, ministério público, juízes, que fazem abertamente política partidária, acobertados por uma mídia que praticamente monopoliza as ondas de rádio e de televisão. 


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