quarta-feira, 30 de novembro de 2016

A PARTE DA VIOLÊNCIA DO GOLPE AVANÇA

Quem viveu o golpe de 1964 reconhece muitos aspectos, inclusive a presença dos provocadores fascistas, hoje, como então, com incitação e financiamento também dos EUA. É preciso firmeza e cabeça fria. A luta é difícil e longa, a repressão violenta não vai se civilizar depois da saída do traíra.

Pimenta: Ordem era “atacar sem negociação”; violência assemelha-se à da PM paulista quando Alexandre de Moraes era secretário; veja o vídeo

29 de novembro de 2016 às 21h43

  
PRAÇA DE GUERRA: ESTUDANTES CONTRA A PEC 55 SÃO MASSACRADOS EM BRASÍLIA; ORDEM ERA “ATACAR SEM NEGOCIAÇÃO”, DISSERAM POLICIAIS
PALÁCIO DO PLANALTO PODE ESTAR POR TRÁS DOS ATAQUES
Com extrema violência, gás e bombas, a Polícia Militar do DF massacrou estudantes que realizavam manifestação, em frente ao Congresso Nacional, contra a Pec 55. Militantes de extrema-direita estavam infiltrados na manifestação provocando quebra-quebra para causar tumulto e ação da Polícia contra os estudantes.
Uma mulher que protestava contra a Pec 55 foi agredida. Já no chão, teve a cabeça chutada por um policial, gerando indignação dos manifestantes.
Parlamentares do PT chegaram ao local para negociar o fim do massacre, mas as autoridades policiais não aceitaram qualquer acordo, e continuaram avançado sobre a população. Os deputados e deputadas por diversas vezes tentaram fazer um cordão em frente aos policiais, em uma tentativa de proteger os manifestantes.
O deputado Paulo Pimenta tentou intervir de maneira reiterada, pedindo à Polícia o fim dos ataques, do gás e do lançamento de bombas, para que os parlamentares pudessem conversar com os estudantes. Mas, como afirmou um policial, a ordem era “atacar”.
Acredita-se que a ordem de ataque possa ter vindo do Palácio do Planalto, por meio do Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, já que a operação que ocorreu nesta tarde em Brasília conteve muita violência, semelhante as ações da Polícia Militar do Estado de São Paulo, quando Alexandre de Morais era secretário de Segurança de Geraldo Alckmin.

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