sábado, 20 de setembro de 2014

RACIONAMENTO ANTES OU DEPOIS DAS ELEIÇÕES?

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O “volume morto” se foi, mas a irresponsabilidade de Alckmin continua

20 de setembro de 2014 | 11:11 Autor: Fernando Brito
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Os jornais noticiam que a Agência Nacional de Águas abandonou o comitê gestor do Sistema Cantareira pela recusa do Governo de São Paulo em aceitar as decisões técnicas que previam a redução do volume de água das moribundas represas do complexo de abastecimento.
Hoje pela manhã, a medição oficial da Sabesp acusou a volta ao mesmo índice no dia em que as “gambiarras” instaladas por Geraldo Alckmin começaram a sugar o chamado “volume morto”, a água do fundo das represas.
Ou seja, em quatro meses, não apenas se consumiram os 182 bilhões de litros da tal “reserva técnica” – como o governador prefere chamar  - como outros 80 bilhões de litros que chegaram pelos rios que abastecem as represas.
O eleitor paulista – e paulistano – parece continuar acreditando que as chuvas vão chegar e tudo estará resolvido.
Antes fosse assim.
Não há mais de onde tirar novas cartas da manga. Restam, neste momento, menos de 80 bilhões de litros e isso se acreditarmos que deste reservatório aí da foto, o Jaguari, ainda se possam tirar 31 bilhões de litros.
A questão continua sendo tratada como se fosse uma disputa política entre estados ou entre São Paulo e a União, quando é um caso de calamidade pública.
PS. Já quando o assunto é o tal “apagão” elétrico que não houve, notícia boa também não sai na mídia. Anteontem entrou a décima-quinta turbina de Jirau, no Rio Madeira, de um total de 50 unidades geradoras. Até o final do ano, ao menos 25 turbinas estarão produzindo, cada uma, 75 MW.  Ou o equivalente a quase 5% de toda energia hidrelétrica gerada no Brasil.  Jirau, como se sabe, é uma das hidrelétricas que, dependesse de Marina Silva, não tinha saído.

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