quinta-feira, 10 de abril de 2014

CONTINUAM OS ABUSOS NO JUDICIÁRIO

Deu no Tijolaço, acerca da investida de uma promotora com manobras obscuras e de motivação mais clara do que o dia.

Depois do Obama, também o MP quer espionar o celular de Dilma?

9 de abril de 2014 | 22:32 Autor: Fernando Brito
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O Conselho Nacional do Ministério Público está desafiado a agir, diante da notícia publicada pelo Estadão.
A promotora federal  Márcia Milhomens Sirotheau Corrêa, a pretexto de investigar as famosas ligações telefônicas de aparelho celular  que teriam sido ocorrido entre o ex-Ministro José Dirceu e o governador baiano Jaques Wagner pediu a quebra do sigilo telefônico por ligações de celular de dois lugares.
Um, óbvio, o Presídio da Papuda, onde Dirceu está preso.
O outro, pensa você que foi o palácio do governo da Bahia, onde fica Wagner?
Não, as coordenadas solicitadas são as do Palácio do Planalto, em Brasília.
Ou seja, a promotora quer saber quem falou com quem a partir da sede do Governo.
E durante 16 dias.
Sob que alegação?
Nenhuma.
Apenas enfiou de “contrabando” no pedido a espionagem sobre o Planalto, talvez porque saiba que, contra Dirceu, Joaquim Barbosa aprova qualquer coisa.
A denúncia foi feita pela defesa de Dirceu, que contratou um perito para estabelecer o que representavam as coordenadas citadas no pedido da promotora.
Será possível que o partidarismo do MP tenha chegado a esse ponto?
A Dra. Márcia tem de ser chamada a explicações e responsabilizada pelo que fez.
Usar seu poder de fiscalização para espionar o Palácio do Governo, sem que haja algum indício ou suspeita de coisa alguma é um absurdo que não pode ser tolerado.
Em um país onde a Justiça fosse independente e altiva, isso não seria uma pequena nota nos jornais, mas um escândalo.

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