A LUTA É MUITO MAIOR
Do que contra Bolsonaro, e quem quer um país melhor tem
que conhecer o verdadeiro tamanho da esquerda.
Também não é só contra a elite brasileira.
Ambos são coisas pequenas diante da tarefa necessária,
que tem o tamanho do Brasil.
Na realidade a prioridade é salvar (parte) do planeta e tratar
de garantir espaço para (alg)uma civilização.
Isto implica fazer escolhas, por exemplo, das partes a
serem salvas.
Em tratar de enxergar um mundo viável a ser alcançado
pela humanidade e se for possível enxergar, com vista para um equilíbrio social
que hoje se mostra como uma utopia distante.
Identificar com quem dá fazer a jornada, que é longa.
Que é gente de todo o mundo: com a maior parte, nem
haverá contatos diretos, mas são da tribo. As pautas em comum vão sendo
formuladas na medida das necessidades das lutas de resistência, e em das
conquistas. Trata-se de novas formas das velhas lutas de classes.
A extrema direitização e a fascistização de grandes
parcelas da população são fenômenos mundiais, que têm características muito
semelhantes na Américas, Europa, Índia, Filipinas entre outros lugares. Claro
que precisa lutar contra todo esse pessoal, começando por identificar e deixar
de fora dos debates que é necessário travar na sociedade.
Parte dos fascistas atuais é recuperável, claro. Dom
Helder Câmara, o criador da CNBB e resistente inspirador contra a ditadura de
1964, foi integralista na juventude. O escritor e jornalista italiano Curzio
Malaparte foi fascista até começar a ver melhor as coisas durante a Segunda Guerra
Mundial. Mas até que tenham seu momento de iluminação e demonstrem isso, têm
que ser devidamente mentidos à distância. Gente como os que participaram da
micareta do dia 26 de maio.
Afinal, já tem bastante gente consciente e que quer somar
e agir, resistindo à ofensiva neoliberal e fascista e montando as condições
para lutar por um Brasil e um Mundo melhor.
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