MINHA OPINIÃO,

por Carlos Eduardo Magalhães

A eleição de 2 de outubro não é uma eleição normal. É a mais importante de toda a História recente republicana do brazil. O que está em jogo não é apenas eleger um presidente e um congresso progressista-popular, mas é uma disputa entre a direita fascista nacional e internacional e a democracia, mesmo que liberal burguesa. É só prestar atenção no que acontece no planeta, desde a guerra na Ucrânia, as provocações americanas contra a China envolvendo Taiwan até o recente atentado à vida contra a vice-presidente argentina Cristina K. Foi um atentado político da direita fascista independente se o criminoso é ou não alguém contratado para isso. Mesmo que seja alguém solo, para se arriscar a matar uma personalidade assim, com certeza se sente imponderado, forte e confiante o suficiente para exercer sua ideologia fascista assassina.

O fascismo atual, diferente do original do início do século 20, tem outras características, mais a ver com o mundo de hoje, mas continua sendo um instrumento do Capitalismo para manter sua hegemonia política e econômica mundial. A democracia liberal, a social-democracia europeia, mesmo sendo também uma criação do Capitalismo, aparece como um empecilho para a nova fase do sistema. O rentismo financeiro não tem como conviver com qualquer tipo de regime minimamente democrático e nesta nova formação sócio-econômica e histórica do capitalismo, os 1% que dominam a economia mundial tem que continuar a qualquer custo com a dominação, mantendo as terríveis desigualdades existentes no brazil e em quase todo planeta, além da destruição sistemática do meio ambiente.

Não é uma eleição normal, não tem cabimento achar que se pode votar numa Tebet, num Ciro ou em qualquer outro candidato, para depois votar no Lula contra o genocida. Não, qualquer voto que não no Lula é um voto pro genocida ir pro segundo turno. Se isso acontecer, o risco dele ganhar é altíssimo. Esse é o objetivo da direita fascista nacional e internacional para derrotar o Lula face a possibilidade do país mudar o atual projeto rentista-financeiro onde os bancos e o OGROnegócio ganham fortunas, onde toda a poupança nacional fica estocada nos bancos, onde o governo paga juros altíssimos para o sistema financeiro-bancos e falta dinheiro para capitalizar, por meio de financiamento bancário, a produção, o comércio, todo o país...

"QUALQUER VOTO QUE NÃO SEJA PARA O LULA, É UM VOTO PARA O GENOCIDA. A DIREITA MUNDIAL E BRAZILEIRA SABE MUITO BEM QUE O LULA NÃO PODE SER ELEITO PELA SUA IMPORTÂNCIA NO MUNDO E NO PAÍS. NUM SEGUNDO TURNO, A DIREITA FASCISTA JUNTO DA GRANDE MÍDIA, FARÃO DE TUDO E MAIS UM POUCO PARA VENCER A ELEIÇÃO.

NÃO SE TRATA MAIS DE UMA SIMPLES ELEIÇÃO, É UMA GUERRA ABERTA E DECLARADA. O SISTEMA FINANCEIRO MUNDIAL PRECISA DO BRAZIL NAS SUAS MÃOS. ESSA É A LUTA, POR ISSO QUE TEM QUE SER NO PRIMEIRO TURNO...

CIRO E TEBET PRECISAM CRESCER NAS PESQUISAS, PRECISAM CHEGAR MAIS PERTO DO GENOCIDA. PRECISAM TIRAR VOTOS DO LULA A QUALQUER PREÇO. PARA QUE ISSO ACONTEÇA, FARÃO QUALQUER COISA, NÃO IMPORTA SE LEGAL OU NÃO. A MANIPULAÇÃO DAS INFORMAÇÕES, AS MENTIRAS SERÃO VEICULADAS O TEMPO TODO.

A GRANDE MÍDIA NÃO QUER O LULA, NÃO O APOIARÁ DE FORMA NENHUMA. É O PAULO GUEDES QUEM COMANDA TODA ESSA LOGÍSTICA DE COMBATER O LULA, FAZENDO DE TUDO PARA QUE O GENOCIDA GANHE AS ELEIÇÕES. QUEM VIVER, VERÁ..."

Jornalista e Sociólogo Carlos Eduardo Pestana Magalhães - Gato

Membro da Comissão Justiça e Paz de São Paulo e do Grupo Tortura Nunca Mais, seção São Paulo.