A privatização da Eletrobras seria extremamente prejudicial ao país
Com lucro, é possível autofinanciar a expansão e a modernização
A quase completa privatização do sistema elétrico
feita no governo FHC (1995-2002) foi um fiasco.
O novos donos das antigas estatais pouco investiram para expandir o sistema, obrigando o governo a fazê-lo. E, em vez de mais baratas, as tarifas para o setor residencial subiram mais de 69%, e as do setor industrial aumentaram cerca de 158% acima da inflação, provocando a falência de inúmeros estabelecimentos industriais e desempregando centenas de engenheiros e milhares de operários qualificados.
Sobrou a Eletrobras, que agora o ministro Paulo Guedes (Economia) pretende privatizar, sem apresentar um motivo plausível para isso.
O novos donos das antigas estatais pouco investiram para expandir o sistema, obrigando o governo a fazê-lo. E, em vez de mais baratas, as tarifas para o setor residencial subiram mais de 69%, e as do setor industrial aumentaram cerca de 158% acima da inflação, provocando a falência de inúmeros estabelecimentos industriais e desempregando centenas de engenheiros e milhares de operários qualificados.
Sobrou a Eletrobras, que agora o ministro Paulo Guedes (Economia) pretende privatizar, sem apresentar um motivo plausível para isso.
Devido ao falhanço do modelo concebido com o objetivo (inatingível) de converter em mercadoria um monopólio natural como a energia elétrica, a Eletrobras vinha sofrendo grandes prejuízos por ter sido obrigada a arcar com os prejuízos modelo, para alimentar lucros astronômicos a intermediários não produtivos.
O grupo Eletrobras responde por uma oferta da ordem de 170 milhões de MWh por ano. Essa energia poderia ser repassada diretamente às distribuidoras por uma tarifa média de R$ 160/MWh. Portanto, considerando o custo de R$ 39/MWh, o grupo pode lucrar R$ 20,4 bilhões por ano, podendo autofinanciar a sua expansão e modernização.
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