Acho que
agora começa a ficar oportuno sair da retranca. A ação da esquerda, se é que
queremos realmente agir, tem que se dar em todas as formas físicas e sociais
que precisam mudar.
Tem que
deixar de lado as disputas ideológicas com os diversos matizes da direita. A direita é
essencialmente estúpida e intratável, na realidade consiste em um monte de
obstáculos no caminho da construção de uma sociedade compatível com liberdade
das pessoas e preservação do meio ambiente.Obstáculos a ser contornados,
afastados e ou destruídos.
A extrema direita pretende ser agente da ruptura
com o que está ruim. Mas é e acaba sendo não mais que tropas a serem colocadas
a serviço das minorias que dominam o mundo, e que precisam, hoje e cada vez
mais, de violência para continuar seu domínio.
É instrumento de domínio dos super ricos, tem andado um tanto inconveniente, pela
configuração de seus agentes - família Bolsonaro, olavistas, empresários do
baixo e alto clero evangélico, fardados em geral, togados, e, em crescimento,
bandos fascistas armados.
Com a
pandemia parece que uma sensação de medo está tomando os super ricos.
Certamente não pelas mortes ou pelas crises de atendimento de saúde. Mas principalmente
pelas interrupções prolongadas nos padrões de condicionamento e de submissão de
enormes contingentes de trabalhadores,no consumo e na conformidade, o que pode abalar as fontes de seu poder.
Os
retiros forçados das pessoas comuns desidratam o poder exercido sobre elas pelos
aparelhos repressores de estado: polícias, pastores evangélicos, exército,
milícias bolsonaristas e as outras milícias. Precisa reforçar essa liberação de mentes,
vontades e desejos.
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