Da primeira até a última liberdade, é estar livre de:
Limites e peias nos sonhos, na imaginação, na mente.
Horários mais fixos do que o mínimo necessário.
Pressões para consumir mercadorias nas formas de falas,
posts, matérias de televisão, séries, impressos, rádios, provenientes de
empresários e de funcionários do Estado.
Urgência para completar tarefas ou dar o troco.
Ter de ser coerente o tempo todo.
Tutela de patrões, gurus, padres e pastores, economistas,
especialistas.
Ter que estar sempre em companhia.
Filtros internos ou colocados por outrem para enxergar o
mundo próximo e remoto.
Ter de corresponder a expectativas.
Ter que aceitar e experimentar novidades do mercado ou de
(qualquer) sistema coerente de crenças.
Seguir maiorias.
Prestar atenção e aceitar, ou não, o que está escrito aqui.
Ter que aceitar os termos de combate propostos pelos
adversários e inimigos.
Para aceitar ou
rejeitar os pressupostos das afirmações dos outros.
Para descer do bonde se assim parecer bem, mesmo com ele andando.
Para tirar tempo de examinar, cheirar, conferir toda
novidade, opinião, autoridade.
Para poder explorar o que é diferente, novo de verdade, a
solidão, o silêncio.
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