Precisam, merecem. Mais que respeito, apoio, encorajamento
Precisam, porque são a metade mais frágil da humanidade, mesmo quando pretendem que são mais valentes do que os homens.
Merecem, porque quando se sentem protegidas e ganham poder por causa disso, podem retribuir para o pessoal em torno delas, com atos e atitudes que significam muito mais do que o esforço dos homens em garantir a sua segurança física e moral.
Como homem, sou um admirador das qualidades das mulheres que me são escassas assim como à maioria dos homens. Atenção, paciência e competência no lidar com seres menores, começando pelas crianças. Sorriso mais fácil, capacidade inata de sentir compaixão.
Essas qualidades, junto àquelas que as fazem superficialmente atraentes- como beleza, juventude, gentileza, exigem ambiente favorável para florescer e perdurar. E para que as qualidades positivas predominem sobre as negativas, latentes ou manifestas, como : egocentrismo, territorialismo, tendência a medo exagerado, dissimulação, manipulação..
Eu não vou cumprimentar ninguém porque estou com raiva.
Então vamos direto.
Eu sou o DIRAI. O Diretista Raivoso.
Eu tenho raiva. Eu vivo da raiva. Eu morro de raiva.
Eu sou a raiva.
Odeio pobre.
Odeio negros.
Odeio cotas.
Odeio gays.
Odeio nordestinos.
Odeio comunistas.
Odeio petralhas.
Odeio esquerdopatas.
Odeio black blocs.
Odeio Cuba e Venezuela.
Odeio mais ainda o Brasil e os brasileiros.
Odeio o lulismo, o lulopetismo, o lulodilmismo, o bolivarianismo e o chavismo.
Odeio o socialismo.
Odeio ciclistas, ativistas, feministas.
Odeio o Bolsa Família, o Mais Médicos e todas as esmolas governamentais.
Odeio essencialmente tudo.
Amo algumas coisas, no intervalo de minhas sessões de ódio.
Amo a internet, porque me permite ir a sites e xingar, incógnito, as pessoas sem consequência nenhuma.
Amo trollar no G1 e no uol.
Amo a palavra mensaleiros.
Amo o Mainardi pai e o Mainardi filho.
Amo a Scheherazade, o Reinaldo de Azevedo, o Rodrigo Constantino, e comento sempre nos blogs dos dois últimos.
Amo o Lobão, amo o Gentilli, amo o Roger do Ultrage.
Amo, ainda mais, o Olavo de Carvalho, o pai de todos estes aí em cima, e carrego seu último livro como um mórmon carrega sua bíblia.
Amo a Veja.
Amo os militares, que trouxeram ordem e progresso ao Brasil quando o comunismo ateu rondava perigosamente o país.
Amo a tradição.
Amo justiceiros e justiçamentos.
Amo os cânceres que mataram o Chávez e quase mataram o Lula e a Dilma, e tenho a esperança de que no caso destes dois últimos o serviço ainda se complete.
Amo – acima de tudo – o ódio, o ódio, o ódio.